A CULPA É DAS ESTRELAS

Créditos by Claudia_Nóbrega

Adaptar um filme para o cinema não é tarefa fácil. Já sabemos disso!

Conseguir agradar aos fãs da obra literária e ao mesmo tempo ao público que desconheça a história, pode gerar resultados satisfatórios para ambos, ou apenas, por ser mais fácil, para a segundo grupo apenas, deixando nós leitores, totalmente decepcionados.
Mas, para você que aguardou ansiosamente, durante meses, a estreia daquela adaptação de um de seus livros favoritos, e quando por fim o assiste dizer: UAU!!!
Não tem preço que pague sua satisfação.
Foi o que aconteceu comigo ao (finalmente) assistir A Culpa é das Estrelas.
O livro, que já tinha lido desde o ano passado, se repetiu nas telas e foi maravilhoso, envolvente e lindo de ver!

Não estava exatamente igual. É claro que nem todos os detalhes, como está no livro, porém o essencial da história estava lá.
Uma das melhores adaptações a que assisti este ano. Quase nada foi mudado, e o que foi, não me incomodou. Conseguiram nos passar as mesmas emoções das 288 páginas. 



SINOPSE
Os adolescentes Hazel e Gus gostariam de ter uma vida normal. Alguns diriam que não nasceram com estrela, que o mundo deles é injusto. Os dois são novinhos, mas se o câncer do qual padecem ensinou alguma coisa, é que não há tempo para lamentações, pois se aceitamos ou não, só existe o hoje e o agora.
E assim, com a intenção de realizar o maior desejo de Hazel - conhecer seu escritor favorito - ambos cruzarão o Atlântico para uma aventura contra o tempo, tão catártico quanto devastador. Destino: Amsterdam, o lugar onde reside o enigmático e mal-humorado escritor - a única pessoa que talvez possa ajudar-lhes a encaixar as peças do enorme quebra-cabeças onde se encontram.

                                                         PERFIL DOS PERSONAGENS 


                               Hazel é uma menina de 16 anos, leitora voraz, tendo como seu livro favorito "Uma Aflição Imperial" e considera o autor Peter Von Houten seu terceiro melhor amigo. Luta contra um câncer da tireoide com metástase nos pulmões, no qual foi diagnosticada aos 13 anos. Ela não quer ser definida por sua doença... é forte, sarcástica, passional, carismática, tem um humor peculiar, muito realista, sabe que está doente e que irá morrer mais cedo do que as outras pessoas, e que deixará pessoas tristes quando isso acontecer.

"Alguns infinitos são maiores que outros (...) Há dias, muito deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter..."


            Augustus, apelido Gus, de 17 anos. Atraente, sensível, irônico. Gosta de videogames, livros, música e adora usar metáforas. Anda sempre com um maço de cigarros no bolso, que nunca acende, e que faz parte de uma de suas grandes metáforas:               "Você coloca na boca a coisa que te mata, mas não dá a ela o poder de te matar".
Está em remissão há mais de 1 ano de um osteossarcoma, câncer que afeta os ossos (agora sem evidência de câncer SEC) e que o levou a amputar a perna direita, usando uma prótese no lugar. Antes de ser diagnosticado, praticava basquete e possui vários troféus dessa época. Seu maior medo é ser esquecido. Passar pela vida e só ser mais uma vítima esquecida pela guerra contra o câncer.


Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantêm viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: 

Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manterem otimistas, fortes um para o outro.



 Poderia ser mais uma história triste com personagens com câncer, não fosse pelos personagens criados por John Green. Hazel e Gus, que tratam a vida e a morte honestamente, longe dos padrões de autoajuda. Recomendadíssimo!! 
Mas não se esqueçam de levar uns lencinhos na bolsa,
pois tem cenas super emocionantes e todos os fãs do livro vão amar. Achei super interessante algumas perguntas respondidas pelo autor do livro, e para quem quiser saber maiores detalhes clique em http://www.aculpaedasestrelas.com.br/
Fico por aqui, deixando uma das frases bem marcantes, de Hazel Grace.



                 


                                  




DEPRESSÃO PÓS LIVRO


Quem de nós, leitores assíduos, já não passou por uma depressão pós livro? Já explico.
Conhecida como depressão pós livro, ela surge no final de uma leitura cativante, e depois de se apegar à história por centenas de páginas (ou mais, como no caso das sagas) é hora de se despedir.
Mas isso nem sempre é fácil!
Após ler aquele livro maravilhoso fica aquela sensação de vazio... E por razão nenhuma, você não consegue engatar em nenhuma nova leitura, por não achar nada mais que lhe interesse.
Procura nas livrarias, dá uma passadinha no Skoob, visita principais site de livros, mas nada parece te interessar.

A história continua rodando na sua cabeça por dias, semanas até... e isso pode gerar desânimo e desestimular leituras futuras.

Você já passou por uma situação como essa? Eu confesso, que já vivi uma situação dessas.

E por que será que isso acontece? Alguns palpites:
                                                                            
Ou o livro era muito booom e você não consegue achar nada que se compare ou você foi vítima de um feitiço literário de alguém, para que fique semanas sem ler e se sentir desesperada quanto a isso. (kkkkkkkkkk)... brincadeirinha.
Mas o certo é que a depressão pós livro existe realmente. E o que fazer para voltar ao normal?

Mais alguns palpites:

Sabe o livro que você comprou há algum tempo, e não se animou? Tente. Se você o comprou, foi porque achou interessante. Dê uma chance... quem sabe não vai se apaixonar por ele?

Ouça dicas de amigos leitores, principalmente os que tem gosto parecido ao seu.

Se de tudo, nenhuma das opções anteriores não funcionar, leia novamente o seu livro preferido. Comigo funcionou! Voltei ao meu livro preferido e na segunda leitura, após o término, me senti pronta para seguir em frente.

Nós, apaixonados por leitura, sabemos o quanto é ruim ficar sem um livro nas mãos,  para ler, em qualquer situação.

Você tem alguma dica para a depressão pós leitura? Conseguiu sair dessa de uma maneira diferente? Conte-nos sua experiência e ajude ao leitores que estão em busca de um novo livro.